38ª Meia-Maratona de S. João das Lampas

O encanto das Lampas

Nascida em 1977, é a 2ª Meia-Maratona mais antiga em actividade, apenas batida pela “Mãe” Nazaré. Disputou-se agora a 38ª edição e, além da venerável idade, o destaque vai para como esta Meia constantemente melhora ainda mais de ano para ano, sempre com a preocupação de ir ao encontro do que os atletas gostam e procuram.

E não é por acaso que o seu organizador de sempre é um conceituado atleta de pelotão, Fernando Andrade, que ao andar no meio do pelotão de tantas e tantas provas, transpõe para esta o melhor que vê, fazendo o necessário equilíbrio entre o possível e o orçamento batalhado ano após ano.

E qual o resultado final a nível de organização do que se passou ontem? Uma verdadeira excelência e exemplo para todos!
Vejamos os aspectos mais positivos:
– Um percurso aliciante e selectivo, todo muito bem marcado, não apenas com as placas quilómetro a quilómetro mas também as indicações pertinentes a cada momento (tais como aproximação de abastecimento, controlo, lado da estrada a percorrer)
– Um ambiente especial de quem sabe receber e quer que se leve a melhor recordação, e com público a aplaudir em diversos locais
– No quilómetro inicial dentro de São João das Lampas, o sino da igreja esteve sempre a badalar e na passagem em frente à igreja o padre presente a desejar boa sorte a todos os atletas
– O trânsito bem cortado e todas as informações necessárias para os automobilistas a serem devidamente explicitadas no site com as horas de corte e os desvios possíveis
– Um site bem elaborado, agradável de ser visto e com todas as informações possíveis
– Abastecimentos de 5 em 5 km, inclusive no 20º, o que também sabe bem, em especial para um dia que acabou por ser abafado, e que muitas Meias descuram por ser apenas a 1 km da chegada
– Muitos chuveiros espalhado pelo caminho. E que bem souberam!
– Dorsais personalizados, muito bonitos e com toda a informação, inclusive com o chip destacável
– A 100 metros da chegada, ofereceram rosas às atletas que assim cortavam a meta de rosa na mão
– Um característico pórtico, e tapete antes, que nos fazem sentir especiais ao cortar aquela meta
– O tempo limite foi de 2 horas e 30 mas estenderam mais 11 minutos para todos os atletas poderem cortar a meta após o seu esforço
– O saco muito bem guarnecido
– Uma medalha muito original e bonita
– Classificação bem detalhada com todas as passagens
– Cerimónia do pódio bem organizada

O único aspecto negativo:
– Ter que se esperar um ano pela próxima edição!

Classificaram-se 626 atletas, a segunda melhor participação de sempre, a 92 do record do ano passado, sendo 84 femininas (13,4%)

O vencedor foi, pelo 2º ano consecutivo, Emiliano Vieira da RB Running com 1.09.09, retirando 1.16 ao tempo que lhe deu o triunfo no ano passado.
No sector feminino, Chantal Xhervelle da Xtreme Level provou uma vez mais todo o seu valor ao triunfar em 1.32.22

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