Resistência Operária, percurso desafiante, duro e técnico

Resistência Operária

Decorreu em plena Cidade de Amora, mais precisamente junto à Baía do Seixal e zonas circundantes do edifício Sede da Sociedade Filarmónica Operária Amorense, a 2ª edição da Resistência 2H BTT Operária Amorense.

 

Prova de Resistência Operária Amorense

Pois bem, uma vez mais, a organização da II Resistência Operária Amorense a cargo da Secção de Ciclismo (SFOA Cycle Team) da Sociedade Filarmónica Operária Amorense em conjunto com OPraticante.pt não deixou os créditos por mãos alheias e deliciou todos os participantes com um percurso desafiante, duro e técnico de cerca de 6.2 kms por volta realizada.Resistência Operária

Todo o circuito foi pensado de forma á diversão dos atletas, fossem eles mais experientes ou não.

 

O Atleta tinha pela frente um circuito dividido em 3 zonas, a fase inicial em que após sair da linha de Partida/Meta tinha uma longa reta em alcatrão para poder recuperar tempo e alongar-se na velocidade, a zona 2 onde o atleta circulava num trajeto de terra com zonas rápidas em areia, já com algumas dificuldades de menor e dois obstáculos, um deles a chamada descida da Rampa, em que foi escavado uma zona na terra, colocados pneus para suporte e depois por cima 2 rampas em madeira maciça. Após esta descida os atletas viravam à esquerda e subiam em terra solta para voltarem para a rápida zona do percurso.

Viriam a retomar a zona ribeirinha entrando na zona de ciclovia e fazendo todo o seu trajeto em direção a zona 3 do percurso.

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Zona 3 da Resistência Operária Amorense

Zona 3, um local que foi totalmente novo nestes eventos, uma primeira parte a mostrar aos Atletas que tinham de se aplicar mais tecnicamente, já com mais curvas contracurvas, e o terreno a mostrar-se diferente. Com uma série de obstáculos, construídos propositadamente para esta Resistência.

Logo para início na entrada no Parque Diversões da SFOA Cycle Team um single track que iria fazer a passagem numa ponte de madeira, sobre um dos braços do Rio Judeu, a chamada ponte Dom Luis José como foi batizada, em nome de quem a pensou e construiu.

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Saída da ponte em single track, passagem por uma porta feita em madeira e os atletas pouco podiam fazer senão lutar contra o piso e tempo. Entravam numa zona com 3 saltos baixos, mas muito técnicos pois após cada salto tinham logo uma mudança de direção e obrigava a rapidamente travar.

Regresso ao alcatrão por uma reta a subir para soltar um pouco as pernas e uma passagem pelo Bairro dos Corticeiros, onde a população assistia nas suas janelas a passagem dos Atletas, mas para lá chegarem, uma “Parede” de escalada, desculpem não era para escalar, mas sim para subir a pedalar.

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Monte Everest na Amora

Uma rampa por cima dos degraus fazia a inclinação parecer o Monte Everest. E mais uns metros e passavam pela linha de contagem de voltas situada em frente ao edifício da Sociedade Filarmónica Operária Amorense.

Foi um circuito pensado em dar ao Atleta o maior divertimento possível, com uma diversidade de situações, bem como a sua segurança e também não prejudicando a normal vida da população e residentes desta zona.

Aberto o secretariado às 14H30, foi o verificar da chegada dos atletas para levantamento de kits de atleta e respetivos dorsais, e para o consequente reconhecimento de percurso.

Baía do Seixal, local aprazível para atletas e família

Com o passar da hora, foi crescendo a afluência de atletas e familiares à Cidade de Amora e pelas 17H30 começaram a juntar-se atletas junto da partida, coincidente com o Controlo Zero, para um pequeno briefing por parte da Direção de Prova, no caso em concreto, Rui Bastos.

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Após o briefing de indicações de Segurança, foi dada a palavra ao Vereador da Câmara Municipal do Seixal, Dr. José Carlos Gomes para umas breves palavras de incentivo e às 18H00 em ponto foi dado o Tiro de Partida.

 

Início rápido da prova com o grupo a alongar-se de imediato e a começar a delinear-se posições na frente da prova.

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Pelas 19H00 caiu a noite junto à Baía, e as dificuldades aumentaram para os atletas!! Após 1H00 de prova, além do terreno ficar mais pesado, os atletas mais cansados, foi a vez da noite aparecer, e a colocar mais dificuldade no percurso.

2 horas de prova, de confraternização e alegria

Rapidamente se passaram 2H00 de prova, em pleno estado de competição, mas principalmente em confraternização e alegria, como era possível verificar a cada passagem pela meta!

De referir um grande speaker, Hugo Palma, um habitué nas variadas provas realizadas no Concelho do Seixal, e outras tantas a nível nacional, e que sem dúvida animou a II Resistência Operária Amorense.

Para apuramento do número de voltas realizadas aquando término da prova, os atletas tinham de completar a última volta antes das 2H00 de prova, para que esta contabilizasse.

Durante toda a prova e no final desta, junto da Meta encontrava-se uma zona de abastecimento para que os atletas se alimentassem e principalmente se hidratassem. Fruto de uma excelente sinergia, o abastecimento e assistência mecânica foi disponibilizado pela Bike Planet Feijó.

Terminadas as 2 horas de prova, foi tempo de os atletas retemperarem forças, e no Salão Nobre da Sociedade Filarmónica Operária Amorense, foi servida uma Ceia a todos os atletas.

E os vencedores desta II Resistência Operária Amorense foram:

Marta Teles – Meow Team foi a vencedora isolada ao percorrer 6 voltas em 02h22m40s, seguida de Patrícia Barreto – CDCCM – Bikers do Pior– 5 voltas – 01h50m34s e Ana Plácido – IFC Torrense -4 voltas – 02h02m35s.

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Gonçalo Lestre – GDU Azoia – 8 voltas com 02h07m43s, seguido de Rodrigo Caixas – LA Alumínios / LA Sport – 8 voltas – 02h10m08s, e José Carlos Vieira – Transfor – Fátima – 8 voltas – 02h10m17 a completar o pódio.

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OPraticante.pt 

OPraticante.pt esteve presente através de Ricardo Saraiva que obteve um 11º lugar na Geral e 4º lugar no escalão Veterano A, em representação da equipa constituída por GRJA / Biemme Ibérica / BikePlanet / OPraticante.pt.

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Ricardo Saraiva – OPraticante.pt

Ricardo Saraiva após a sua participação declarou-nos “Foi uma prova muito bem organizada em casa e por pessoal da casa, numa zona lindíssima como é a Baía do Seixal, no caso no lado da Amora, que se apresentou com uma boa moldura humana e até o tempo ajudou.

Para acrescentar “A SFOA aproveitou todo o espaço possivel para com um excelente trabalho, proporcionar aos atletas um fim de dia, em excelente ambiente desportivo. O meu agradecimento a SFOA por muito fazer pelo desporto no Concelho.

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Chegou a hora da Ceia e da entrega dos prémios

Durante a Ceia foram entregues os prémios para os atletas participantes nas diferentes categorias e escalões em prova, assim como os normais e devidos agradecimentos a todas as entidades que permitiram que esta II Resistência Operária Amorense fosse possível concretizar com sucesso.

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Ricardo Teigão – Câmara Municipal do Seixal

De realçar duas homenagens feitas:

Ricardo Teigão, elemento da Câmara Municipal do Seixal, por todo o trabalho realizado em prol do ciclismo no Concelho do Seixal.

Miguel David colaborador de OPraticante.pt, recebeu a homenagem efectuada a este projecto

OPraticante.pt, pela parceria com a SFOA Cycle Team e por todo o trabalho realizado em prol do desporto amador.

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Texto: Bruno Coutinho
Fotos: Elsa Cristina – José Chambel / Ciclo Magazine

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