Pódio da Mamona inspirou Lorene para as meias finais
Patrícia Mamona subiu ao pódio para receber a medalha de prata e inspirou Lorene Bazolo para o seu melhor resultado olímpico qualificando-se para as meias finais.
Portugal apresentou recurso por Marta Pen e ela segue para as meias finais
Leia também os artigos sobre a prestação portuguesa nos Jogos Olímpicos
Patrícia Mamona e Auriol Dongmo apuradas para as finais
Liliana Cá na final do disco, Irina Rodrigues ficou fora
Carlos Nascimento afastado na primeira ronda
Auriol Dongmo a cinco centímetros da medalha
Alto Calibre de Patrícia Mamona na obtenção da prata
Texto: Federação Portuguesa de Atletismo
Patrícia Mamona subiu ao pódio
O quarto dia do atletismo nos Jogos Olímpicos abriu com a subida ao pódio de Patrícia Mamona.
A atleta de 32 anos obtém assim a medalha mais importante da sua carreira, a 11ª do atletismo e a 26ª do desporto em Portugal.
A prata foi alcançada com a marca de 15,01 metros, uma melhoria de 35 centímetros face ao seu recorde nacional (14,66) com que chegou à capital nipónica.
Apenas foi superada pela Venezuela Yulimar Rojas que saltou 15,67 metros, superando o recorde mundial (15,50, de Inessa Kravets, desde 10 de agosto de 1996) em 17 centímetros.
O hino venezuelano ecoou no recinto nipónico, numa cerimónia em que a espanhola Ana Peleteiro foi consagrada como medalha de bronze, graças aos 14,87 metros alcançados na final.
Lorene Bazolo inspirada pelo pódio olímpico
Curiosamente, a última portuguesa a entrar em ação na manhã de hoje (madrugada portuguesa) foi a velocista Lorene Bazolo, na quinta série dos 200 metros, conseguindo o apuramento para as meias-finais.
A atleta do Sporting Clube de Portugal, treinada por Rui Norte, correu na quinta série eliminatória e terminou no segundo lugar, com a marca de 23,21 segundos, apurando-se diretamente para as meias-finais (que se realizam ainda hoje, às 11h25).
No final da corrida, Lorene Bazolo mostrava-se “satisfeita com o resultado”, afirmando ter-se sentido “descontraída, podendo expressar todo o trabalho que temos feito.
Agora importa recuperar e aspirar por mais uma corrida como agora”.
Salomé Afonso fora da competição
Antes, na altura da cerimónia de pódio, desenrolavam-se as eliminatórias dos 1500 metros. Na primeira série correu Salomé Afonso.
A atleta do Sporting, treinada por Rui Silva, estreava-se no palco mais importante e notou-se a sua inexperiência, deixando fugir o grupo que lutava pelos primeiros seis lugares, terminando em 13º com o registo de 4.10 80 segundos, sem hipótese de chegar à meia-final.
Marta Pen Freitas segue para as meias-finais após recurso
Depois de uma segunda série marcada pela queda de Sifan Hassan (Países Baixos) que mesmo assim recuperou e venceu a corrida, deu-se a partida da terceira série onde correu a mais experiente Marta Pen Freitas.
A atleta do Sport Lisboa e Benfica, treinada por Danny Mackey, seguia bem colocada à entrada da última volta, mas foi completamente barrada pela paragem súbita da marroquina Rababe Arafi.
A portuguesa ainda reagiu, mas terminou em 10º lugar, com a marca de 4.07,33 minutos, perto da sua melhor marca do ano (4.07,06).
No final da corrida, a delegação portuguesa apresentou um protesto.
Já bem dentro da madrugada veio a saber-se que o recurso foi aceite e Marta Pen será incluida numa das meias finais previstas para dia 4 de agosto a partir das 11 horas.
Lorene Bazolo nas meias-finais e Liliana Cá na final à procura do pódio
Na jornada vespertina, continua a presença portuguesa, com Lorene Bazolo nas meias-finais dos 200 metros e com Liliana Cá na final do lançamento do disco.